Ninguém Joga Sozinho

A melhor maneira de conseguir vencer um inimigo aparentemente imbatível é juntando aliados.

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Mas no mundo dos investimentos, quem seriam? São aqueles que vão te proteger, estarão ao seu lado e tentarão fazer com que pelo menos passe por esse conflito vivo. Sim... infelizmente, chega um ponto em que você precisa se preocupar com coisas tão básicas como essa: sobreviver para logo poder pensar em se reerguer.

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Os seus aliados nesse momento são: investimentos respaldados em bons ativos reais.

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De fato, um dos meus maiores receios é que não tenhamos melhor opção de longo prazo do que o investimento em ações pelas razões certas ou erradas.

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Dada a ordem de grandeza da solução (impressão de dinheiro), é provável que depois de um ciclo de bull market de alguns anos (até uma nova bolha), venha um default na renda fixa. Seriam uma volta de ciclos como a República de Weimar (Alemanha), Allende 1970-72 ou Pinochet 1982-83 (Chile), Plano Collor (Brasil), Corralito (Argentina) ou Maduro 2018-20 (Venezuela).

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Você poderá argumentar que tudo isso era coisa do passado, que fórmulas tão erradas não poderão ser utilizadas de novo. Pois é! Até 2008 pensávamos a mesma coisa sobre a impressão de dinheiro. Só voltou com um nome mais chique: quantitative easing.

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Não importa como venha esse default: se através da alta desvalorização da moeda local, moratória ou renegociação de dívida/benefícios pelos governos (calote da previdência pública ou privatização do ensino superior ou da saúde, por exemplo), “quarentena” bancária indefinida, “impostos” ou medidas de guerra, shutdown ou lockdown, entre outros.

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O que sabemos em eventos ultra recessivos misturados com hiperinflação é que quem consegue preservar capital e sair vencedor é aquele que conseguiu se posicionar em ativos reais. E isso fica impregnado na idiossincrasia local. Quem já não ouviu: quem compra terra não erra?

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Se quiser aproveitar um bull market por injeção massiva de capital depois de um evento de pânico, seguido de uma crise inflacionária e recessiva, vai ser melhor você estar cheio de capital. Com certeza, você faz isso comprando ativos reais, não emprestando dinheiro para governos de países heterodoxos. Não importa se isso for na caderneta de poupança, títulos do Tesouro, nominais ou indexados. É dinheiro parado com alto risco de “confisco”.

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Deixar o dinheiro “parado” por medo, é a mesma coisa que o rasgar e jogar fora. Por isso, é que o Ray Dalio antes da crise atual dizia: “cash is trash” (o dinheiro é lixo).

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Se você tiver um negócio ou receitas passando por estresse no curtíssimo prazo, ou até se a sua vida pessoal estiver caótica, segue mais uma preocupação (ou oportunidade!) para você: é o momento errado de deixar largada a sua carteira de investimentos. No longo prazo, você se arrependerá de não ter aportado agora ou ter desistido, quando os preços ainda estão atrativos, com grande potencial de upside. Seja porque haverá perdido o bonde, ou verá como ficou de fora da Tropa de Elite da proteção.

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Mas você deve se atentar. Não pode pegar qualquer zé ruela para sua equipe. Caso contrário, no final será até pior do que estar sozinho na luta.

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Para unir os Vingadores, o grupo de heróis mais forte da Terra, foi preciso um estudo minucioso por trás. Uma equipe, a S.H.I.E.L.D., foi responsável por escolher os mais aptos a enfrentar o perigo no planeta. No mundo das Microcaps, o nosso compromisso na Condor Insider é sermos a equipe responsável por selecionar empresas para que você possa sobreviver aos efeitos da crise.