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CondorNews

14 de maio de 2021

Bom dia,

Muitas empresas seguem apresentando resultados negativos decorrente das novas restrições vividas no primeiro trimestre, em compensação, os setores mais ciclos, e não relacionados ao varejo, estão conseguindo melhorar os resultados brutos e as margens significativamente.

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Resultados 1T21

C&A Modas (CEAB3): a companhia foi impactada neste 1T21 pelo fechamento de lojas e redução do horário em operação em razão das restrições ao comércio. Com isso, apresentou prejuízo líquido de R$138,5 milhões no período vs. R$55,4 milhões de perdas no 1T20. Já a receita líquida foi afetada em 20,6% no comparativo anual, totalizando R$776,1 milhões, enquanto o EBITDA foi negativo em R$37,3 milhões, ante R$78,1 milhões positivos no mesmo período do ano passado.

Springs Global (SGPS3): impulsionada pelo segmento de varejo e e-commerce, a receita líquida do período alcançou R$430,4 milhões, alta de 42,3% frente ao 1T20. Em consequência do forte resultado operacional, o EBITDA ajustado foi de R$54,7 milhões vs. R$20,4 milhões na comparação anual, por fim, o prejuízo do 1T21 foi de R$28 milhões, representando uma boa melhora se comparado às perdas de R$151,6 milhões no 1T20.

Grupo SBF (SBFG3): mesmos com as restrições ao comércio, o grupo apresentou receita líquida de R$812,8 milhões no trimestre, avanço de 60,8% a/a, reflexo do bom desempenho da plataforma digital e incorporação das operações da Nike no Brasil, por outro lado, o EBITDA do 1T21 foi de R$33,2 milhões, queda de 27,7% no comparativo anual, finalizando, a SBF passou a registrar prejuízo líquido de 36,3 milhões no 1T21, ante lucro líquido de R$8,1 milhões no 1T20.

Ser Educacional (SEER3): dado a boa captação de matrículas no 1T21 e o crescimento de 17,8% na base total de alunos, o lucro líquido atingiu R$30,1 milhões, aumento expressivo de 79,3% na comparação anual. Por outro lado, a receita líquida foi de R$306,7 milhões, leve queda de 0,6% em relação ao 1T20, enquanto o EBITDA ajustado recuou 12,6%, totalizando R$67,9 milhões.

Cogna (COGN3):a companhia segue com uma queda elevada na receita, atingindo R$ 1.2 bilhões, ante R$1.6 bi no 1t20, essa redução é explicada pelas pressões vistas no ensino superior, no ensino básico e na sazonalidade do PNLD, ainda assim, a companhia conseguiu apresentar um ganho percentual de 1.9 de margem EBITDA, graças aos ganhos auferidos na reestruturação da Kroton, por fim, a companhia apresentou uma geração de caixa operacional pós capex de R$170mm, versus um consumo de caixa de R$ 147mm no 1t20.

Tecnisa (TCSA3): pelo fato de não ter realizado lançamentos no 1T21, a receita líquida apresentou redução de 25,8% em relação ao mesmo período de 2020, resultando em R$32,7 milhões. Entretanto, o EBITDA ajustado foi negativo em R$5,1 milhões vs. R$40,1 milhões negativos no 1T20. Quanto ao resultado líquido do 1T21, houve prejuízo de R$26,4 milhões, ante perdas de R$58,4 milhões no primeiro trimestre de 2020.

Lavvi (LAVV3): mesmo não realizando lançamentos neste 1T21, a companhia registrou receita líquida de R$90,4 milhões vs. R$42,5 milhões no mesmo período de 2020. Com isso, o lucro líquido atingiu a marca de R$17 milhões, ante R$9 milhões no 1T20. Vale adicionar que a Lavvi encerrou o primeiro trimestre de 2021 com um landbank potencial de R$3,7 bilhões.

Melnick (MELK3): dado o lançamento de 4 novos empreendimentos neste 1T21 e a elevação das vendas contratadas, o lucro líquido apresentado foi de R$14,6 milhões vs. R$3 milhões no comparativo anual. No primeiro trimestre do ano, a receita líquida cresceu 22% a/a, somando R$165 milhões. Vale acrescentar que o resultado a apropriar no fim do período era de R$223,9 milhões, 21,6% superior ao 1T20.

Mills (MILS3): com o aumento da taxa de utilização dos equipamentos e melhora nos preços praticados, o lucro líquido foi a R$7,4 milhões, revertendo as perdas de R$1 milhão divulgadas no 1T20. A receita líquida atingiu R$153,6 milhões no 1T21, enquanto o EBITDA ajustado totalizou R$54,3 milhões, representando um crescimento de 21,8% e 38,9%, respectivamente.

Alliar (AALR3): beneficiando mais uma vez do forte crescimento da divisão de Análises Clínicas, Cartão Aliança e iDR, a companhia reverteu o prejuízo de R$20 milhões do 1T20, passando a reportar lucro líquido de R$12,5 milhões. A receita apresentou um avanço de 20,8% a/a, totalizando R$284,7 milhões. Por fim, o EBITDA ajustado foi de R$71,8 milhões no 1T21, praticamente o dobro do apresentado no mesmo período do ano passado.

Unipar (UNIP6): refletindo os preços favoráveis do PVC, apreciação do câmbio e a utilização de 81% da capacidade instalada, a receita líquida da Unipar no 1T21 foi de R$1,3 bilhão, avanço de 64,2% comparado ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA alcançou R$564,7 milhões no trimestre, alta expressiva ante os R$88,8 milhões registrados no 1T20. Estes fatores contribuíram para reverter o prejuízo de R$94,4 milhões divulgado no 1T20 e reportar um lucro líquido de R$280,8 milhões. Vale adicionar que dado a boa geração de caixa nos últimos trimestres, a companhia encerrou o 1T21 com dívida líquida negativa de R$490,2 milhões.

Ferbasa (FESA4): devido ao maior volume de vendas e aumento no preço médio de seus principais produtos, reverteu o prejuízo de R$0,6 milhão no 1T20, passando a reportar ganhos de R$59 milhões. Com isso, a receita líquida do 1T21 teve um avanço de 49,4% no comparativo anual, indo a R$517,3 milhões. Por fim, o EBITDA ajustado totalizou R$151,3 milhões vs. R$68,6 milhões na mesma base comparativa de 2020.

Randon (RAPT4): com o aumento de volumes em todas as linhas de produtos, a receita líquida do 1T21 totalizou R$1,9 bilhão, crescimento de 63,8% comparado ao 1T20. O EBITDA ajustado foi de R$334,1 milhões vs. R$150 milhões no mesmo período do ano anterior. Por sua vez, o lucro líquido do 1T21 alcançou a marca de R$134 milhões, bem superior aos ganhos de R$3 milhões divulgados no 1T20.

Metal Leve (LEVE3): reportou lucro líquido no 1T21 de R$126,2 milhões vs. R$21,5 milhões no mesmo período do ano anterior, explicado pelo bom desempenho no mercado de Aftermarket e no mercado de Equipamentos Originais Domésticos. A receita líquida de vendas totalizou R$835 milhões, acréscimo de 45,5% na relação ano contra ano. Como consequência, o EBITDA foi de R$199,2 milhões, ante R$91,5 milhões registrados no 1T20.

Sanepar (SAPR11):a receita líquida do período atingiu R$1,2 bilhão, leve queda de 1,6% comparado ao 1T20. Já o EBITDA ficou praticamente em linha com o divulgado no mesmo período de 2020, totalizando R$522,7 milhões. Por sua vez, o lucro líquido deste 1T21 apresentou uma leve redução de 3,7% a/a, indo a R$246,5 milhões.

Proventos

Taesa (TAEE11): a companhia aprovou o pagamento de I) R$ 401mm em dividendos e II) R$ 65mm em JSCP, ambos sobre o resultado do primeiro trimestre, o valor total por unit ficou em, aproximadamente, R$1,3, já líquidos de IR. A data base para o recebimento é do dia 18/05 e o pagamento ocorrerá no dia 31/05.

Fonte: t.me/condorinsights

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