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A IMPORTÂNCIA E A SIMPLICIDADE DO COMPOUND EFFECT

13 de julho de 2021

A IMPORTÂNCIA E A SIMPLICIDADE DO COMPOUND EFFECT

“Não é, necessariamente, a quantidade de neve que provoca a formação de camadas de gelo, mas o fato de que a neve permaneça, por menor que seja o seu volume”

Gwen Schultz

Você sabe me dizer por qual razão existe uma forte correlação entre o número de cabelos brancos que uma pessoa tem e o número de casas antes da vírgula no extrato bancário? Não? Ok, acompanhe o nosso newsletter que iremos aprofundar mais sobre este tema.

Ao longo da vida no planeta terra, tivemos diversos momentos congelantes, e não estou dizendo temperaturas próximas a 0º com uma sensação térmica de -10º, mas sim, de períodos glaciais, com a terra completamente coberta de gelo. Provavelmente você sabe disso e já deve ter assistido ao filme A Era de Gelo, não é?


Mas como um mundo tão grande e quente como o nosso se transformou em uma bola de gelo? Para explicar como esse fenômeno ocorreu, vamos trazer um exemplo clássico: o freezer da sua casa!


Como você já deve ter notado, com o passar do tempo, algumas partículas de gelo vão grudando nas paredes do freezer e, caso você não o desligue e faça uma limpeza, elas irão se acumular cada vez mais, até chegar um momento que você não terá mais um freezer.

Esse acontecimento é conhecido como efeito composto, no qual pequenas quantidades de gelo, caso não sejam retiradas, começam a se juntar e começam a se tornar em algo cada vez maior. Foi assim que começou a era de gelo. Com a redução das temperaturas durante os meses mais quentes, o sol já não era suficiente para retirar todas as partículas de neve que se acumulavam durante o inverno, gerando assim, um efeito composto, que se multiplicou por milhões de anos até cobrir toda a terra.

Vocês devem estar se perguntando: Qual a relação entre a neve, cabelos brancos e dinheiro?

Por mais que pareça ser uma relação complexa, é simples, vamos lá. Da mesma forma que foram necessários milhões de anos para encobrirmos a terra e meses para ocuparmos todo o freezer, é necessário paciência para que seus investimentos, mesmo que pequenos, se tornem bolas gigantes de neve.


Você não precisa de retornos inimagináveis para atingir quantias astronômicas. O próprio Warren Buffet, não alcançou 100% de retorno a.a. para ser uma das 10 pessoas mais ricas do mundo, mas sim, um retorno médio de 20% a.a., durante um período de quase 6 décadas.


Vale mencionar que ele investiu por ~40 anos para atingir o seu primeiro bilhão, e levou outras 4 décadas para alcançar uma centena de bilhão. Ou seja, com paciência é possível alcançar uma aposentadoria, com um elevado número de cabelos brancos e um amontoado de dinheiro investido.


Esse é o tipo de pensamento que temos aqui na Condor, não nos importamos com a oscilação de curto prazo, parafraseando um dos criadores do investimento em valor, Ben Graham, o mercado acionário é maníaco depressivo, ou seja, ele em um dia está eufórico, querendo pagar qualquer preço por uma ação e, no outro, acorda de mau humor e querendo pagar 50% menos na mesma ação.


Nosso foco é encontrar as empresas com bons projetos, tocados por pessoas certas, com uma boa margem de segurança e que é esquecida, ou menosprezada, pelo mercado, gerando altas assimetrias entre preço e valor.


Dividimos a nossa estratégia em dois projetos:


1) Condor Microcaps: nessa carteira tentamos nos posicionar antes do mercado, nas empresas com um market cap de até R$5 bilhões, que possuem bons produtos, vantagens competitivas e uma gestão competente, além de serem possíveis pagadoras de dividendos no futuro. Normalmente, o mercado não as dá a devida atenção por serem pequenas, pouco líquidas ou possuírem produtos que não chamam a atenção, como as novas “techs”.


2) Operação Condor: carteira voltada para investidores mais arrojados, que tenham paciência e que queiram potencializar seus retornos em grandes assimetrias, assumindo um risco maior, investindo em ações que estejam passando por um cenário conturbado, seja por uma reestruturação de dívida ou de gestão, turnaround, M&A, empresas cíclicas etc.


Mas não se enganem, essa não é uma carteira de “micos”, como os que vemos subindo 100-200% em uma semana por pura especulação. Para soltarmos uma recomendação na Operação Condor, são necessários meses ou até anos de acompanhamento de empresas, olhando para fatores que indiquem uma virada e exigindo uma margem de segurança adequada.
Até agora, a carteira já retornou quase 200% desde a sua criação, versus 63% do Ibovespa.


Para os leitores que possuem interesse em participar das nossas duas estratégias, mitigando os riscos e diversificando sua carteira, temos o Combo Condor, que além das duas carteiras, conta com um desconto especial. Lembramos que as duas carteiras têm um risco considerado alto e são exclusivamente de longo prazo.


Por isso, nossos assinantes são investidores raiz, que tem estômago e paciência para aguentar a volatilidade de curto prazo e resultados aquém do esperado em um (ou alguns) trimestres.


Espero que tenham gostado do nosso newsletter da semana.


Tenham um excelente final de semana.

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